Na segunda (28) fui ao laboratório para uma bateria de exames, na sala de espera lendo o jornal vi um artigo que me chamou atenção, não lembro o nome do autor, só sei que era economista e professor e falava sobre a decadência da família. Ele foi muito feliz ao escrever sobre isso, principalmente porque alertou que nossos valores, sentimentos, são infundidos em nós nos primeiros anos de vida. Anos estes que passamos com quem? Com nossa família! Por isso, não adianta apenas culpar o sistema educacional (que também tem sua parcela) e sim rever como estamos criando nossos filhos!
Para mim já está bem claro que tudo começa no ventre da mãe. Que a forma de nascer influência diretamente no nosso ser e que jamais alguém foi preso por "excesso de amor" dado pelos pais.
Mais tarde, em outra sala, conversando sobre o parto com minha "acompanhante de espera", que também é mãe, ela me contou ser paciente do "Doutor X"... na hora falei: Você teve de cesárea! E ela confirmou. Teve de cesárea porque a mãe sofreu de eclâmpsia na gestação dela e o tal doutor achou melhor não correr riscos!
Ah POR FAVOR! Cada ser é um ser!! Que isso?
Fiquei indignada e exclamei: - Nossa, que pena!
Ela foi privada de viver o nascimento do filho, mãe e filho foram privados de produzir ainda mais o hormônio do amor, de estreitar os laços, de unir a família (sim, porque no parto humanizado isso acontece!), entre tantas outras emoções que giram em torno do nascimento.
E o pior? Aqui em Brusque muitas de nós estamos nos privando. Isso porque não buscamos informações a respeito do nascimento e concordamos com as tais cesárias "desnecessárias".
Essa semana, o Arthur veio ao mundo de parto humanizado. Segundo filho do casal, a primeira já tem 10 anos e nasceu de cesária. Segue relato do pai. Vejam a união e a alegria em torno desse dia. São realmente momentos indescritíveis, só sabe quem vive!
28 de Maio, nasceu o Arthur as 13.50 horas de PARTO HUMANIZADO no Hospital evangélico. O trabalho de parto se iniciou as 3.30 da madrugada e procedeu em nosso apartamento até a fase expulssiva, onde foi uma corrida até o hospital e lá chegando imediatamente nasceu. O Arthur é de pele bem branquinha, cabeludo, com 51 Cm e 3,5 Kilos, uma criança bem calma.
A Sara foi incrivel, mostrou uma força enorme que eu ainda não conhecia, ela surportou todo o trabalho sem dar um único grito, por fim chegando a maternidade deu a luz em um banco de cócoras em meus braços, abraçou nosso filho e trouxe ao peito, uma emoção que compensa todo esforço.
Antes que alquem pergunte não fizemos fotos, a emoção foi tão grande que apenas importava viver o momento, mais não tem problema, nunca vamos esquecer, é impossivel relembrar para poder escrever e não vir lágrimas nos olhos.
Copiado do facebook da Sarita Barg.
Parabéns a família!
"Para mudar o mundo é preciso mudar a forma de nascer!" Michel Odent.
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